Curso

Professor Edmundo Pereira ministra curso de Coleções Antropológicas

Atualizada em 05/02/19 19:00.

Entre os dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, o professor do Museu Nacional (UFRJ) abordou temáticas como introdução à Antropologia no contexto museal

               “Para a relação entre o conhecimento antropológico e o conhecimento museal, cursos como esses são centrais. É uma oportunidade de interlocução com plateias bastante diversificadas que trazem inquietações e um conjunto de conhecimentos, às vezes, complexos”. Este é o depoimento inicial de Edmundo Pereira, professor adjunto do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele que também é Chefe do Departamento de Antropologia do Museu Nacional (UFRJ), ministrou o Curso de Extensão Coleções Antropológicas: Desafios e perspectivas históricas, antropológicas e museais entre os dias 31 de janeiro e 1º fevereiro. A atividade, realizada no Museu Antropológico da UFG, contou com a participação de quase 40 pessoas.

                Com temáticas diversificadas, o curso teve caráter narrativo e analítico com o objetivo de formar/exibir coleções antropológicas. Vieses que perpassam desde a introdução à Antropologia no contexto museal até a cadeia de produção e os diferentes caminhos que os objetos de coleção percorrem. Para o professor isso é muito mais do que uma atividade de extensão: “Do ponto de vista da vida universitária e do que nos rege, vejo também como uma atividade de difusão científica. Então, eu acho que oportuniza para os profissionais de certas áreas levarem seus conhecimentos para públicos não técnicos de forma traduzida”. Ele afirma que são inúmeros os desafios que circundam as coleções antropológicas, mas sintetiza cinco deles:

Desafios

                 Segundo o Vice-diretor do MA, Diego Mendes, Pereira tem desenvolvido uma franca produção sobre o universo das coleções antropológicas nos últimos anos. “Considero promissora a realização deste curso por ele. Assim, pudemos dialogar sobre as perspectivas teóricas e metodológicas que embasam os estudos de coleções no Museu Nacional e no Museu Antropológico”.

                 A atividade foi concluída com a cerimônia de doação de uma Ritxòkò, boneca Karajá, para a reconstrução do acervo do Museu Nacional da UFRJ.  O artefato foi doado por Kaimoti Kamayurá, da Aldeia Karajá de Hawaló (Santa Isabel do Morro), Ilha do Bananal, Estado de Tocantins. A equipe do Projeto Thesaurus Karajá, coordenado pelo Prof. Manuel Ferreira Lima Filho, recebeu a Ritxòkò durante uma etapa de campo e realizou a entrega para o Professor Edmundo Pereira.

Boneca      Servidores do Museu Antropológico e equipe do Projeto Thesaurus Karajá na entrega da Ritxòkò, boneca Karajá, ao Prof. Edmundo Pereira.

Fonte: Secretaria do Museu Antropológico